kimimasa mayama ©
às oito e quarenta e um
a luz se fez
e cento e quarenta mil
num instante se apagaram
dois dias depois
repetiu-se o macabro espetáculo
(
)
hoje o mundo pouco
lembra hiroshima
e há muito esqueceu de nagasaki
Márcia Maia
3 comentários:
Perfeito, Marcia! E espero que não tenhamos que lembrar de mais um episódio macabro como esse. O ser humano tende a esquecer as suas tragédias, dando margem e possibilidades para que outras aconteçam.
beijos
Antonio
Eu não esqueço...
Lembrem das feridas como rosas cálidas, já disse o Poetinha.
O horror que a mente humana é capaz de produzir, ainda, encontra eco em nossos tempos ditos modernos...
O voo do Enola Gay foi muito FDP...
Beijão.
Ricardo Mainieri
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