quase um frevo-canção
era a noite era o pátio era o frevo
era o povo era o passo era a rua
a cerveja esfriava na mesa
e uma a uma as orquestras passavam
se uma história doída findava
(sem sequer revelar-se à tevê
cuja luz bem ali se acendia)
uma nova se já pressentia
(só a lua sabia o porquê)
quando spock edgar jazzeava
e as canções do coral evocavam
do passado o valor e a beleza
nos despiram depois noite e lua
e mais nada direi — não me atrevo
Márcia Maia