De olhos fechados, eu me movia para cima e para baixo, como um pêndulo, no movimento circular que ele, sob mim, mãos machucando-me o seio esquerdo e a cintura, tanto gostava. Gozei primeiro e, sem pressa, esperei até que ele gozasse, para cravar o canivete, três centímetros e meio à direita da metade do pescoço, abrindo-lhe, a um tempo, a jugular e a carótida, no momento exato em que, dentro em mim, ele jorrava. Sempre ouvi dizer que morrer na hora do orgasmo eterniza o gozo.
Márcia Maia
2 comentários:
Os franceses chamam o orgasmo de pequena morte.
Mas, neste teu miniconto, o orgasmo foi uma morte completa...
O amor & e o ódio misturados. Eros flertando com Tanathos.
Um gosto doce-amargo na boca...
Beijão.
Ricardo Mainieri
Que má, esta mulher - me apaixonei por ela! rs
Bom te ver, sempre! E tou de blog novo tb, vamos ver se desta vez engreno: http://cartasparaeternidade.blogspot.com/
É o laboratório para o livro, com fé!
Ainda nao sei linkar nada, nem ninguém, mas chego lá!
Bjokas
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