Entardecia. A lua — a mesma lua — de novo se mostrava ao céu daquela rua. A mesma rua. E eu pensava na história. Nas histórias. Na que ali vivera. Na que ali vivia agora. E não percebia que era a vida uma mesma e única história. Que ali se repetia. Noutro tempo. Travestida de outra história. Tendo a lua por epígrafe. E o mesmo travo agridoce reservado ao brinde final.
Márcia Maia