Eu te amo, sabia? Ela riu. Sabia. E sabia também que não era verdade. É verdade, sim, pode acreditar. Mas eu não disse nada, respondeu ainda rindo. Mas pensou, ele disse. Um leve silêncio se fez em ambos os lados da linha. Quebrado apenas pelo sinal de que o tempo da ligação se esgotava e pela voz dela, no último instante dizendo: também amo você. Pode acreditar.
Márcia Maia
3 comentários:
Me lembrei do último carnaval... Onde minha paixão desceu o morro dizendo que me amava. rs Fiz o mesmo sorrindo de onde estava! E quem não vai acreditar nisto?
Márcia, ainda estou que não saio por coisa alguma da lição de geometria.
o amor pode ser profundamente relativo. talvez ele se enquadre em todas as geografias.
(marcinha, depois de um longo mergulho em águas paradas estou de volta às ondas. e com saudades de você e de outros tempos nossos.)
um beijo!
Postar um comentário