abriu a janela e deixou que entrasse a chuva até que a casa-casa se tornasse casa-rio casa-mar até que surgissem as primeiras algas e uma areia fina recobrisse o que era ladrilho e mármore até que o primeiro peixe veloz e prateado reinventasse prazeres e caminhos e então só então adormeceu
Márcia Maia
5 comentários:
Primeiro sonhou... e depois então adormeceu!
essas prosas de areia são tão mares profundos.
Máricia, continuas a escrever genialmente.
Beijos, querida amiga.
Como gostei!
daqui pude sentir o adormecer com o barulho da chuva.
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