Foi quando começou a ter alucinações. Depois da quinta noite sem dormir, as imagens mais estranhas lhe apareciam subitamente. Para desaparecer logo em seguida. No ar. Pensava nisso agora, enquanto dirigia. Exausto. Onze e meia. Sol a pino. Viu a moça morta aparecer e sumir no banco ao lado. Viu a imensa queda d'água derramar-se sobre o carro. E viu o mesmo caminhão do outro dia avançar na contra-mão. Então, não viu mais nada.
Márcia Maia
2 comentários:
Ando a passear por aqui, conferindo os seus escritos.
Muito instigantes.
Gostei de saber que continua produzindo e buscando e navegando...
Um abraço.
Ufa! Que maravilha ser enviada para cá e nadar entre suas palavras prosas, ver-sejando sempre fã e mais fã. Que belezas!!!!!!!!!!
Maju
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