domingo, 26 de dezembro de 2010

Nem oráculo

A felicidade expressa em frases mínimas. A intimidade (falsamente) desnudada. Aqui e ali, uma ou outra ironia. O que é raro. Que bicho eu seria, que ator eu seria, que mito eu seria, que escritor eu seria, que pintor, escritor, cineasta e até que psicanalista eu seria? Quem realmente eu sou? Difícil saber. Tantas máscaras disponíveis. E a inquietação germinando em silêncio: meio a tantos seres/perfis bem resolvidos, belos e felizes, o único inquieto, só e triste serei eu? Responde-me facebook, como noutros tempos à rainha respondia o espelho, espelho meu.



Márcia Maia

2 comentários:

Manoel Carlos disse...

Que em 2011 a felicidade se epxresse em frases mínimas, necessárias, imprescindíveis... sobretudo em gestos, atos e fatos cotidianos, simples e freqüentes.
Manoel Carlos

Sidnei Olivio disse...

Márcia, Concreto&Abstrato mudou para http://peloapelodapena.blogspot.com (coisas do ano novo).
Como sou analfabyte, mudei sem querer o link para o “concretos”. Me link again.
Beijos, Sidnei
(Um ano novíssimo cheio de saúde e poesia)