terça-feira, 16 de novembro de 2010

brevidade


as palavras se perdem
na pressa dos telefones sem fio

a vida tricota a vida em fios de
não-ditas palavras

e a morte esgarça esses fios



Márcia Maia


4 comentários:

Felicidade Clandestina disse...

o vazio das palavras.

Manuel Veiga disse...

pois é - até os fio das palavras se perde!...

salva.nos a palavra poetica!

beijos

Ricardo Mainieri disse...

A morte, o rompimento dos fios que ligam o corpo à matéria menos densa.
Tanto se discute isso. Entre crédulos e incrédulos, fico com a delicadeza da poesia ao falar sobre este evento, comum a todos nós.

Beijão e parabéns pelos poemas(vários) no Livro da Tribo.

Ricardo Mainieri

Unknown disse...

amei esta brevidade.


um beijo, Márcia