sábado, 22 de maio de 2010

como epidemia


como se em tantos o mesmo
tempo se tecesse
e as distâncias amanhecessem
duplicadas
estende-se a saudade
— como epidemia —
nas manhãs de sábado



Márcia Maia

3 comentários:

Lou Vilela disse...

Belíssimo! É sempre um prazer vir aqui.

Abraços,
Lou

p.s.: Tomei a liberdade de lhe enviar um convite por e-mail

Felicidade Clandestina disse...

que linda.

gosto tanto dessa poesia. foi uma das primeiras que conheci :)

Lou Vilela disse...

Prezada Márcia,

Recebeu o meu e-mail?

Um grande abraço,
Lou