sexta-feira, 28 de maio de 2010

balanço


do silêncio à solidão a tarde oscila
amarela e escarlate como rede
ensangüentada na trama

no silêncio a solidão se faz de morta
violácea volta e meia enrubesce
vê-se espinho crê-se rosa

e o silêncio em silêncio agoniza


Márcia Maia


Um comentário:

Manuel Veiga disse...

dolorosa metamorfose... da palavra poética!

enorme teu talento.

beijos