segunda-feira, 26 de abril de 2010

La media vuelta


gian carlo amici©




















Sorriu. Deixou que ele abrisse o vinho. E quando pôs o velho disco na vitrola, sabia o que fazia. Voltara a caminhar beirando abismos. Cairia. Mas, dessa vez, conhecia os caminhos de voltar.



Márcia Maia


4 comentários:

Manuel Veiga disse...

na segunda vez cai quem quer... rss

uma delicia de texto

beijo

Moita disse...

Lindíssimo, belíssimo.

O poder de síntese, traduz a eficácia do poema.

O pior que no amor, eu, particularmente, sempre caio no abismo.

Por vezes, sei o caminho de volta, mas desisto de percorrê-lo.

Por vezes, igualmente, é melhor se afogar nele. rsss

2 cheiros.

wind disse...

O tempo ensina:)
Beijos

Unknown disse...

na altura dos tempos, sempre sabemos o caminho de volta, sempre... já deixamos de ser desavisadas há tempos. rs..