flávio machado©
não há rosas por trás dos muros cor-de-rosa
da casa da poesia
mas touceiras de espinheiros
(entremeadas de marias-sem-vergonha)
violetas orquídeas
borboletas formigas
sapos cigarras grilos
e vez por outra um bem-te-vi
mas não há rosas
(nenhuma rosa)
a poesia (quase sempre) é mais sutil
Márcia Maia
5 comentários:
De uma sutileza lírica encantadora, este poema. Belíssimo.
Um beijo.
ai, Márcia...q coisa mais linda, q delicadeza de pensar.
pois é - a Poesia e "uma Maria-sem-vergonha". que se dá quando ela quer...
adorei.
beijos
Achei que você havia parado, mas não. Continua e cada vez melhor.
"a poesia (quase sempre) é mais sutil"
Espetáculo.
1 cheiro
A tua poesia é sutil!
Gostei do teu espaço, em tempo volto com calma pra te ler...
Abraços,
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