De olhos fechados, eu me movia para cima e para baixo, como um pêndulo, no movimento circular que ele, sob mim, mãos machucando-me o seio esquerdo e a cintura, tanto gostava. Gozei primeiro e, sem pressa, esperei até que ele gozasse, para cravar o canivete, três centímetros e meio à direita da metade do pescoço, abrindo-lhe, a um tempo, a jugular e a carótida, no momento exato em que, dentro em mim, ele jorrava. Sempre ouvi dizer que morrer na hora do orgasmo eterniza o gozo.
Márcia Maia
3 comentários:
Surpreendente.
Tudo movendo-se num crescendo de sensualidade e este final jorrando pela página...
Miniconto primoroso.
Beijão.
Ricardo Mainieri
Espectáculo!
e até há quem diga que o orgasmo é uma pequena morte:)
Beijos
nossa... me deixou muda.
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