a habitual e inevitável discrepância
do tempo-espaço presumido como quântico
assim sentido assim vivido como dogma
imiscuindo às equações do dia-a-dia
cotidiana e virtual geografia
(e onde encontrar perfeita rima para dogma?)
que se desliza ardente e doce como cântico
e faz o aqui sentir-se ali sem mais distância
até que um dia faz-se urgente e essencial
estar-se perto — e a emoção rompe a cortina
mas há o espaço e há o tempo de permeio
(newtoniano e pragmático floreio)
e a teia quântica esgarçada se arruína
na inevitável discrepância habitual
Márcia Maia
2 comentários:
Marcia
Você, pra mim, é a poeta.
Esse termo "poetisa" me parece um diminutivo.
Não gosto de usá-lo. rssss
Acabei de fazer um verso sobre um tema que uma amiga me mandou:
Mote:
Um segundo a mais na vida
É mais um segundo a menos.
Desenvolvi-o lá na Moita.
Adoraria se você desenvolvesse esse mote e talvez o Antoniel.
Pois minha amiga esta destribuindo motes e quer fazer um livro sobre a diversidade de interpretações dos poetas, do Bloger. Dos orkuts, dos fórum e do prudente etc.. rsssss
Até já falei pra ela: você deve ter uma equipe enorme, pra juntar tudo isso. rssss
Saudações nordestinas.
1 cheiro no cangote.
Moita
O seu belo e lúcido poema fez-me lembrar o nosso poeta António Gedeão, um físico também...
Um beijinho daqui
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