entre as cinco e as sete de dentro dos edifícios eles saem a passear. os cachorros. acompanhados por seus donos quase sempre sonolentos. caminham pelas calçadas em alvoroço deixando à sua passagem um rastro interminável de cocô. que os pedestres durante o resto do dia caminhando em zigue-zague tentarão a todo custo evitar. semelharia paris não fosse o estado esburacado das calçadas e os meninos semi-nus adormecidos junto a frascos de cola sob a marquise.
Márcia Maia
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