quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


visagem



tarsila do amaral©


a noite em ondas
mar se fazia
(mentia)

e a lua afogada
socorro à menina
(coitada)

sem ver que era
um cacto
pedia

enquanto o vento
olhando de cima
tudo via

e ria
e ria



Márcia Maia



4 comentários:

Flá Perez (BláBlá) disse...

ow, que coisa linda!
adoro poemas com esses parênteses:são gostosos de ler

Udi disse...

...e a pintura se fez poema!
lindo!
bj

Adriana Riess Karnal disse...

poema lúdico: eu rio,rio...

Adriana Riess Karnal disse...

mas é triste...a menina era cacto e não sabia.