quarta-feira, 4 de agosto de 2010

um corte


só de silêncio feito

sem sangue
ou faca



Márcia Maia


4 comentários:

Ricardo Mainieri disse...

Ás vezes o silêncio dói mais que o ferimento real.
Pior é que só nós, em nosso íntimo, sentimos este corte ou estampido...

Beijão.

Ricardo Mainieri

Iriene Borges disse...

vai parecer auto-promoção (nem sei mais como se escreve) mas lebrei de um que escrevi anteontem e adoro diálogos poéticos, então:


`A insconsistência dos atritos

Calo

E dói mais do que a carne viva.

Beijo

Arte Vital disse...

O silêncio é a melhor arma dos inocentes, acreditem!
belíssimo

wind disse...

São os piores:)
Beijos