quarta-feira, 23 de junho de 2010

Secreto


Deixa-me dormir um pouco, pedi. Ele sorriu. Beijou-me os lábios e a nuca. Deixou que a mão esquerda repousasse leve sobre meu ventre, a face áspera em minhas costas. E adormecemos, os dois, numa intimidade quieta que nem o tempo, com todas as suas voltas, nos foi jamais capaz de roubar.



Márcia Maia


4 comentários:

Felicidade Clandestina disse...

a doçura dos seus versos me encanta.


um beijo dona moça.

dade amorim disse...

Detalhes que não se esquecem. Às vezes toda uma história depende deles.

Beijo, Márcia.

Manuel Veiga disse...

"intimidade quieta..."

sublime...

beijo

wind disse...

Lindo!:)
Beijos