segunda-feira, 12 de abril de 2010

quase um poema de abril


o cheiro de terra molhada

desata as trancas da memória

a noite entorna-se



Márcia Maia

4 comentários:

wind disse...

Tão líquido:)
Beijos

Carol Timm disse...

Oi Márcia,

A gente sempre encontra os novos caminhos da poesia.

Beijos,
Carol

Manoel Carlos disse...

Belo.
Mas neste momento, falar de terra molhada para quem mora no Rio... dá um frio na barriga :)
Sem muita pretensão, nosso Santa está chegando lá.
Manoel Carlos

Márcia disse...

Liquidificando sentires...
Belo!
beijos de lindo dia