desdisse o amor tudo aquilo que eu dissera
quando escrevi que era tudo e mais além
como pudeste escrever tanta tolice
e riu-se o amor
(que de escárnio sabe rir
o amor também) — nada disse fiz-me espera
e vi o amor se gabar do que não tem
(porque vaidade urde só parlapatice)
num vai e vem que não cansa de ir e vir
e chega aonde essa eterna romaria
o que farás dessa imensa zombaria
dize-me amor tu que agora ris assim
calou-se o amor nada dizer poderia
e em meus olhos leu aquilo que temia
quão tolo foste ao partir amor de mim
Márcia Maia
5 comentários:
Quase não acho o logo alí.
Essa é a terceira tentativa em um mes.
Meu PC tambem ta com problemas de bloqueios pelas configurações que me fizeram nele.
Vou mandar desmanchar tudo. rsss
Lindos versos, Costumeiros lindos versos. Que saem de sua verve aos borbotões. Abundantes e fluentes como espuma em cachoeira.
1 cheiro
Lindo!
Beijos
amor partido, repartido... essas oscilações me põem louca!
que lindo poema, como sempre!
dancei com ele...
beijão!
que delícia!
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