não sei de aranhas
nem de fios
sei de teias
não sei de pássaros
tampouco de borboletas
sei de vôos
sei de vertigens e abismos
de asas partidas
de mãos vazias de gestos
(da ausência de versos)
e sei também de dor e desamor
mas isso fica para
outro poema
Márcia Maia
4 comentários:
Saudades, Márcia. Grandes. Enormes. Felizmente encontro o teu estilo inconfundível e enxuto e belo. Um beijo.
As artes de
a
mar
.
.
águas do coração
M.C.
Muito bonito teu texto, Márcia!
muito bom!
gostei dos poemas que li.
vim conferir seu trabalho; vi que já foi agraciada no concurso Prêmio Literários de Recife, meus parabéns!
um abraço!
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