domingo, 24 de abril de 2011

adágio


sons dourados de seda
e lavanda
e o veludo das canções
em meu pescoço
e esse cheiro de saudade
e lua cheia
e o gosto de manhã-raiando
em minha boca

ah por que fui abrir
o baú antigo da memória



Márcia Maia


3 comentários:

livia soares disse...

Passei para ver o que tens escrito.
A elegância de sempre.
Saudações poéticas.

Celso Mendes disse...

É uma dorzinha gostosa essa...

sempre me encanto ao te ler, amiga.

beijo.

Sueli disse...

Ah, Dona Márcia...
Como pode saber tão bem sobre as minhas contradições?
Agora, tenho que lembrar o seu "Poeminha cínico": 'mesmo o amor mais corrosivo sabe a mel quando engatinha...'
Maga das palavras, obrigada.
Sueli