quinta-feira, 9 de setembro de 2010

a hora antiga


era como um amanhecer
e anoitecia
canteiros de estrelas e tulipas
amarelas meio ao cheiro novo dos jasmins

parecia primavera e era inverno

— era a felicidade —

e eu pensava que era só o seu início



Márcia Maia


4 comentários:

Arte Vital disse...

As coisas belíssimas que vc escreve tem um poder de me fazer um bem, amiga querida! Meu blogue agora tem musiquinha. A Mariza me presenteou com um player, rs.

Marcia, eu e vc temos algo em comum; amamos a mesma mulher, de maneiras diferente, é claro, hehehe. Mas com a mesma intensidade de carinho, aféto e zêlo.

Fica com Deus e que ele ilumine sempre esses dedos e esta alma.

Antonio

Celso Mendes disse...

Um momento passado pode ser infinito ainda que se transfigure em apenas lembrança. Márcia, teus poemas sempre me tocam. Este está lindo, pra variar.

Beijo, amiga!

Manuel Veiga disse...

quando as estrelas se incendeiam o tempo endoida... lol

muito belo

beijo

Felicidade Clandestina disse...

que suave...



beijos minha querida :))